quinta-feira, 26 de junho de 2014

8A.3- Os impactos do Turismo

- Um viajante quando viaja para certos países ( por exemplo: ÁFRICA) deve ter cuidado e ter em atenção se tem as vacinas em dia  e informa-se que tipo de vacina deve levar. 


Viajante pelo o mundo 





Doenças Transmissíveis




Doença Endêmica



Doença Endêmica

Doença endêmica, endêmica, do grego epi = sobre + demos = povo e primariamente era utilizada para designar a resistência temporária, em um local, de uma pessoa que não era do mesmo. Contrariamente endemia se referia à resistência permanente de uma pessoa nascida no mesmo local.


Atualmente a endêmica abrange três conceitos:
  • uma doença que afeta simultaneamente um grande número de pessoas;
  • uma doença que se dissemina rapidamente num segmento demográfico da população humana, como todos de uma área geográfica, um quartel ou agrupamento similar ou um grupo humano com semelhanças etárias, sexuais, profissionais, etc.
  • uma grande incidência está acima da esperada.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_end%C3%AAmica


Doença Epidemia 

Doença da Epidemia do Sarampo

É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico. Isso poderá ocorrer por causa de um grande desequilíbrio (mutação) do agente  transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido).
A gripe aviária, por exemplo, é uma doença “nova” que se iniciou como surto epidêmico. Assim, a ocorrência de um único caso de uma doença transmissível (ex.: poliomielite) ou o primeiro caso de uma doença até então desconhecida na área (ex.: gripe do frango) requerem medidas de avaliação e uma investigação completa, pois, representam um perigo de originarem uma epidemia.
 A doença passa de epidêmica para endêmica e depois para esporádica.

http://www.infoescola.com/doencas/endemia-epidemia-e-pandemia/



Doença Pandemia 


Aviso da Pandemia




Mapa da Doença Pandemia em todo o mundo 


A Pandemia  é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo , causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras.

Para entender melhor: Quando uma doença existe apenas em uma determinada região é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades). Quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos epidemia. Porém, quando uma epidemia se alastra de forma desequilibrada se espalhando pelos continentes, ou pelo mundo, ela é considerada pandemia.

A Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode iniciar- se com o aparecimento de uma nova doença à população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente esparrama facilmente e sustentavelmente entre humanos.

Exemplos de Pandemias:
  • AIDS;
  • Tuberculose;
  • Peste;
  • Gripe asiática;
  • Gripe espanhola;
  • Tifo;
  • etc.

Para sabermos mais: O câncer ( é responsável por inúmeras mortes) não é considerado uma pandemia porque não uma é doença contagiosa, ou seja, não é transmissível.

É importante sabermos que:  O vírus ebola e outras doenças rapidamente letais como a febre de Lassa, febre de Vale de Racha, vírus de Marburg, e a febre de hemorragia boliviana são doenças altamente contagiosas e mortais com o potencial teórico de se tornar pandemias no futuro.

http://www.infoescola.com/doencas/endemia-epidemia-e-pandemia/

Febre Amarela 


Campanha da Febre amarela 

A Febre Amarela , também conhecida como Barbarose (Babonis Amarelus), é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos  contaminados por um flavivírus e ocorre na América Central, na América do Sul  e na África. No Brasil no período de 1980 a 2004, foram confirmados 662 casos de febre amarela silvestre, com ocorrência de 339 óbitos, representando uma taxa de letalidade de 51% no período.

A prevenção da febre amarela se dá através do combate aos mosquitos e de vacinação.
Algumas medidas de combate ao mosquito são:
  • Substituir a água dos vasos de plantas por terra e manter seco o prato coletor;
  • Utilizar água tratada com cloro (40 gotas de água sanitária a 2,5% para cada litro) para regar plantas;
  • Desobstruir as calhas do telhado, para não haver acúmulo de água;
  • Não deixar pneus ou recipientes que possam acumular água expostos à chuva;
  • Manter sempre tapadas as caixas de água, cisternas, barris e filtros;
  • Colocar os resíduos domiciliares em sacos plásticos fechados ou latões com tampa;
  • Não deixar o bico das garrafas para cima.

Como o mosquito infecta as pessoas nos braços

Vacinação 
Pessoas que residem ou viajam para zonas endêmicas de febre amarela devem ser vacinadas. A vacina, com 95% de eficácia, tem validade de 10 anos. A pessoa não deve tomá-la novamente enquanto a validade permanecer.



Vacina da Febre Amarela 

Tratamento

A febre amarela é tratada sintomaticamente, ou seja, são administrados líquidos e transfusões de sangue ou apenas plaquetas  caso sejam necessárias. Analgésico é usado para a dor e antitérmico para a febre. A hemodiálise poderá ser necessária caso haja insuficiência renal. Antivirais não são eficientes.



Transfusão de sangue



Plaquetas baixas


Doenças Sexualmente Transmissíveis 

SIDA

SIDA



SIDA significa Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, ou seja,
  • é um síndrome porque é constituído por um grupo de sinais e de sintomas;
  • é de imunodeficiência porque o que acontece é que o sistema imunitário fica cada vez mais deficiente, com menos capacidade de resposta ao longo da evolução da doença:
  • adquirida porque ao contrário de algumas doenças de imunodeficiência que são congénitas, ou seja, os indivíduos já as têm à nascença, esta doença surge depois de uma infecção por um vírus, o vírus VIH.

O que é o VIH?

O VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana. É um vírus da família dos retrovírus, o que significa que dos 2 tipo de ácido nucleico que podem constituir o código genético: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) este vírus é constituído por RNA.




Símbolo da SIDA
Como se fica com a Sida?


Para um indivíduo desenvolver SIDA tem de ser primeiro infectado pelo VIH. Nessa altura o sistema imunitário responde e faz baixar a virémia, ou seja, a concentração de vírus que se encontra no sangue. Aqui o indivíduo pode não sentir nada e chama-se assintomático ou pode ter um episódio de sintomas de infecção aguda que são normalmente sintomas parecidos com uma gripe:
  • febre;
  • faringite;
  • linfadenopatia (ou seja, aumento dos gânglios linfáticos);
  • dor de cabeça (cefaleias);
  • dores musculares (mialgias);
  • dores nas articulações (artralgias);
  • cansaço (letargia);
  • mal-estar;
  • falta de apetite (anorexia);
  • perda de peso;
  • náuseas, vômitos ou diarreia.

A existência destas infecções e de outras doenças associadas ao efeito do vírus sobre o organismo que se chama SIDA. Assim sendo, o indivíduo com SIDA pode ter:
  • infecções que não são comuns nas pessoas com imunidade normal (pneumocystis carinii, mycobacterium tuberculosis, mycobacterium avium, toxoplasma gondii, vírus da varicella zoster, cryptotoccus neoformans, histoplasma capsulatum, coccidioides immitis, cytomegalovírus)
  • doenças respiratórias (bronquite, sinusite, pneumonia)
  • doenças cardíacas (cardiomiopatia por invasão por sarcoma de Kaposi, crytococose, doença de Chagas, toxoplasmose e derrames pericárdicos)
  • doenças gastro-intestinais (lesões orais como a candidíase, por exemplo, esofagite, diarreia, colite)
  • doença hepática (95% têm hepatite B)
  • doença pancreática (como efeito secundário dos medicamentos)
  • doença renal (nefropatia)
  • doença genito-urinária (infecções urinárias, candidíase vulvovaginal)
  • doenças endócrinas (lipodistrofia, hipertiroidismo, hipogonadismo)
  • doenças reumatológicas (artropatia, síndrome articular doloroso)
  • doenças hematopoiéticas (anemia, linfadenopatia generalizada, trombocitopenia)
  • doenças dermatológicas (dermatite seborreica, foliculite pustular eosinofílica, herpes)
  • doenças neurológicas (meningite asséptica, encefalopatia, convulsões, toxoplasmose cerebral, doença da medula espinal, neuropatias periféricas)
  • doenças oftalmológicas (retinite a citomegalovírus, síndrome de necrose retiniana)
  • doenças neoplásicas (sarcoma de Kaposi, linfomas)

Como se transmite a SIDA? 
A SIDA transmite-se de 3 formas:
  •  via sexual:
  • o vírus está concentrado no fluído seminal
  • a transmissão entre casais heterossexuais é a mais frequente
  • o risco de transmissão do homem para a mulher é 8 vezes superior ao inverso
  • o risco aumenta se existirem lesões nas superfícies em contacto com o líquido seminal ou fluído vaginal
  • a única forma totalmente segura de proteger este tipo de transmissão é a abstinência de relações sexuais
  • o uso de preservativo é o meio de prevenção mais seguro a seguir à abstinência
  • via parentérica (através do sangue):
  • a transmissão por transfusões deixou de ser causa de grande risco desde que se realizam testes para despistar o vírus nos dadores
  • o mesmo se aplica a dadores de órgãos ou tecidos
  • os utilizadores de drogas injectáveis estão em maior risco
  • os trabalhadores da área da saúde e os que trabalham diretamente com sangue ou seus derivados estão também em risco e por isso devem respeitar os procedimentos preventivos escrupulosamente
  • mãe-feto
  • a transmissão pode acontecer no 1º ou no 2º trimestre mas é mais comum na altura do parto
  • sem tratamento da mãe o risco de transmissão é de 15-25% nos países desenvolvidos e aumenta para 25-35% nos países com piores cuidados de saúde
  • as grávidas devem fazer um teste voluntariamente e se forem seropositivas devem fazer tratamento anti-retroviral para reduzir a virémia, ser acompanhadas por um obstetra e devem evitar a amamentação (risco de transmissão de 5-15%)
  • outros fluídos
  • não existe evidência de transmissão da SIDA pela saliva, lágrima, suor ou urina. Os casos que existem e que reclamam ter sido esta a via de transmissão não podem excluir completamente a hipótese da transmissão parentérica, por contacto com feridas ou erosões da pele

A SIDA trata-se? 
Sim, para além dos tratamentos específicos de cada uma das complicações da SIDA, existem tratamentos para reduzir a replicação do vírus, são os antiretrovirais. Outros medicamentos disponíveis, que se usam em associação com estes, são os inibidores das proteases. Também muito importante é ajudar o doente e a família a lidar com a seropositividade primeiro e com a SIDA depois e principalmente a educação dos doentes para evitarem comportamentos que possam pôr em risco outras pessoas.





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